domingo, 29 de abril de 2012

Você é chefe ou líder?

O conteúdo da comunicação é sempre importante, sem dúvida. Entretanto, quando se unem conteúdo e personalidade de quem fala, a mensagem ganha dimensão especial. Vira fato incontestável. – Provavelmente alguns palestrantes ou escritores já tenham feito a comparação sobre as atitudes do gerente e do líder. Mas agora quem está dizendo é Roberto Justos, empresário, apresentador de TV e um líder exemplar também. Vale a pena refletir sobre as diferenças apontadas pelo empresário de grande suce$$o:

domingo, 1 de abril de 2012

Liderança

Por Raquel Prado

A palavra Líder tem sido muito difundida no mundo corporativo. É a versão mais nova e muito melhorada do antigo “chefe” de antigamente. Chefe, aquele que supervisionava e validava processos e pessoas, e punia quando necessário como solução corretiva. Substituída porque, além dessas atribuições, o Líder tem agora em suas mãos uma responsabilidade muito maior, a de GUIAR, CONDUZIR, ORIENTAR, MEDIAR SITUAÇÕES, FOMENTAR TALENTOS, EDUCAR PARA O TRABALHO E PARA A VIDA. Por isso a palavra “Líder” ganhou uma dimensão extraordinária nos processos seletivos.


As empresas procuram gestores com espírito de LIDERANÇA. Pessoas que não trabalham para si. Mas para o “TODO” , o bem estar da equipe. Seu sucesso, depende do sucesso de seus colaboradores, por isso, ele trabalha firmemente com um só propósito – Fazer com que as pessoas desenvolvam seus talentos, colocando-os em prática para o crescimento da empresa e pessoal. Por isso, ao se dizer que as pessoas “seguem”o Líder pois ele é o “exemplo”, constatamos que nos identificamos com os valores desta pessoa e fazemos exatamente as coisas do jeito que ela quer; E o fato de uma pessoa”estar”na condição de Líder, não quer dizer que ela o é. Daí presenciarmos muitos talentos desperdiçados ou perdidos, nas organizações por ausência de Liderança. O verdadeiro Líder é aquele que consegue administrar sua equipe e mantê-la por um longo tempo, fazendo com que elas prosperem e não que precisem ser demitidas.
“Lembrando – Que cada um de nós tem um pouco de líder, nós temos que liderar nossas finanças, nossas opções pessoais, nossos filhos, nossas escolhas e etc.” (blog do administrador)

sexta-feira, 30 de março de 2012

Você quer ter sucesso?

Todo mundo quer! Mas este texto ilustra bem quem vai e quem não vai ter sucesso na vida. Confira:


     Uma pessoa de sucesso está lendo, estudando, trabalhando, enquanto
muitos, que reclamam da falta de sucesso, assistem novelas, filmes,
estão em barzinhos, fazem do sofá um albergue. Gosto muito desse
pensamento. Todo mundo trabalha no horário normal. As pessoas de
sucesso não perdem tempo, elas fazem tudo muito rápido e com
qualidade, para sempre terem tempo para receber mais trabalho. Elas
sabem que isso que fará a diferença na carreira. Quem faz corpo mole,
ou precisa sempre de empurrão para trabalhar, provavelmente, não terá
espaço no mercado de trabalho, altamente competitivo. Demorei,
praticamente, oito anos para receber algo em troca que valesse à pena
permanecer no trabalho. Vejo, hoje, muitos jovens querendo que as
coisas aconteçam da noite para o dia. Recebem um pouco mais de
trabalho e já querem ganhar mais por isso. O sucesso não é linear. Ele
é íngreme, cheio de curvas e precisa-se de muito suor para
conquistá-lo.





Fico triste por ver pessoas com potencial querendo as coisas antes do
tempo. Elas jogam  fora carreiras que poderiam ser brilhantes se
esticassem um pouco mais a realização dos seus sonhos. Elas querem
ganhar mais, ter um carro, uma casa, mas não querem esperar o tempo
certo, até terem a competência plena para darem os resultados que as
empresas precisam.

Tenho convicção de que todos podem dar mais, todos os dias. Acredito
que muitos se tornarão estrelas em pouco tempo, mas, para isso, terão
que aguentar enquanto não brilharem tanto.

Gente fera mesmo, que vai vencer na vida sabe que o sucesso é
construído à noite. Enquanto a maioria reclama do dia de trabalho, ou
gasta o tempo com coisas inúteis, as pessoas de sucesso buscam
conhecimento e projetam o trabalho que farão no dia seguinte. Assim,
ganham tempo e conseguem aproveitar cada segundo da vida. O sucesso
não é conquistado num momento. Ele acontece a cada instante que damos
o nosso melhor, e esse melhor tem que ser melhor do que os outros
estão fazendo.





Tem gente que diz que não lê em casa, não trabalha em casa para ficar
com a família. Se isso fosse verdade até seria uma boa justificativa.
O problema é que a maioria chega em casa, se joga no sofá e diz não ao
filho quando ele pede: “papai, mamãe, vamos brincar?”, ou quando o
cônjuge diz: “amor, vamos namorar?”.

Sucesso é conseguir equilibrar a vida corrida que temos hoje fazendo
tudo o que gostamos. Trabalhar nunca tirou o tempo de ninguém, a não
ser daqueles que perdem tempo fazendo o que não precisa ser feito.

Claro que todo mundo precisa descansar. É ótimo chegar em casa em se
espichar no sofá. Mas, o legal mesmo é se espichar no melhor sofá, e
chegar na casa própria, com um belo carro, com os filhos na escola
particular, vestindo boas roupas e bons tênis. Sucesso é ter tudo isso
sem deixar de rolar na grama com as crianças, e de sair, vez ou outra,
com a parceira ou parceiro para jantarem sozinhos, e quem sabe até
esticar a noite.

Vale à pena esperar quando a gente sabe que os frutos estão vindo. É
só jogar as sementes, pois o canteiro está bem adubado. Agora é só
regar, regar, e cuidar para que as sementes germinem. É muito bom
olhar para trás e poder: “Puxa, foi muito bom ter batalhado tanto,
pois hoje estou melhor do que ontem”.


Professor Paulo Sergio - Contador, Consultor, Escritor e Palestrante nas áreas de Treinamento e
Desenvolvimento Pessoal e Profissiona

Desvendando o Código da Liderança

As fórmulas para se tornar um bom líder funcionam? O que dizem os psicólogos e sociólogos? Quais as principais teorias e pesquisas já realizadas? Descubra conosco.

Por Michelle Veronese, Revista Administradores

(...)

O poder das circunstâncias

George Kohlrieser, diretor do Programa de Liderança e Comportamento Organizacional no prestigiado IMD (International Institute for Management Development), defende que liderança não é um talento nato e, sim, uma capacidade que pode ser desenvolvida. "Ela costuma ser melhor aprendida durante infância, a partir de modelos positivos, ou quando o indivíduo tem uma história de vida que incentiva a boa liderança", afirma o especialista. "Além disso, a necessidade e as circunstâncias também podem contribuir para formar bons líderes", diz ele.

(...)


As circunstâncias adversas, por sinal, são essenciais na hora de avaliar a capacidade de liderança. Quando o imprevisível dá as caras e todos os fatores estão contra o grupo, muita gente se pergunta: como comandar com sabedoria? "Nessas horas, o mais importante é manter uma atitude positiva, procurando por oportunidades à sua volta. Os grandes líderes fazem isso: eles estão incansavelmente buscando meios de aprender com as crises", explica George Kohlrieser. Segundo ele, nesses momentos, é preciso também inspirar confiança, envolver todos na solução do problema e não abrir brecha para o desespero. "A pior atitude é se deixar controlar pelo medo e se tornar negativo. Isso impede o aprendizado e pode levar a mal entendidos e à perda de confiança", afirma.

Nas crises ou fora delas, a qualquer tomada de decisão, os líderes correm um risco constante: errar. Mas, calma lá!, não estamos dizendo que não se pode errar. Todos têm o direito de cometer erros. Mas quem está no comando só pode se enganar até certo ponto. "Os grandes erros estão ligados ao descontrole emocional e a atitudes muito radicais. São comuns quando a pessoa observa apenas a crise e o momento, deixando de ter uma visão sistêmica. Por isso, no caso de uma crise, é importante analisar a decisão, onde ela irá impactar e quais oportunidades ela poderá trazer", explica Artur Diniz, fundador e CEO da Crescimentum e autor do livro Líder do Futuro - a transformação em líder coach. E, se mesmo assim um erro for cometido, vale colocar em prática o que diz George Kohlrieser: "Os melhores líderes aprendem muito mais com seus erros do que com seus acertos, desde, é claro, que os erros não se repitam e que a pessoa realmente aprenda a lição."

O fator humano

Educação, personalidade, circunstâncias, crises, erros e acertos. Tudo isso conta na formação de um líder. Mas, talvez, nenhum fator seja tão importante quanto as relações humanas. Afinal, o modo de se relacionar com os liderados pode ser determinante para o sucesso ou não de uma liderança. Nesse quesito, o primeiro alerta dos especialistas é ficar atento às mudanças que marcaram a sociedade e, assim, evitar seguir modelos de liderança que estão ultrapassados. "Há mais de 30 anos, quando meu pai liderava a empresa, ele vivia numa sociedade em que o homem mandava e a mulher e os filhos obedeciam. As pessoas eram, por isso, treinadas para obedecer. O líder de sucesso era aquele autoritário, que sabia mandar e nunca era questionado", conta Artur Diniz.

As relações familiares mudaram – mulheres passaram a trabalhar, o homem deixou de ser o chefe da casa e o diálogo começou a ser visto como o melhor caminho para a tomada de decisões. Segundo Artur Diniz, essa transformação da sociedade se refletiu nas organizações, influenciando diretamente a relação entre chefes e subalternos. "Em casa, as crianças são treinadas a questionar, a argumentar e a não aceitar ordens sem uma razão clara. Isso se refletiu nas relações de trabalho, onde as pessoas já não aceitam mais o líder que manda, grita e exige que todos obedeçam sem abrir espaço para o diálogo", explica o especialista.

Líderes déspotas e autoritários ficaram para trás. Distribuir ordens aos gritos, impor decisões, esconder informações também são atitudes do passado. E não adianta ir contra a maré. Quem sabe, no futuro, os dados coletados pelos pesquisadores da Universidade de Reading confirmem isso e apontem o novo caminho: visão e inspiração diferenciam um grande líder dos demais. "Os grandes líderes têm visão. E ter visão é se preocupar em transformar os indivíduos, o time, a organização e o mundo num lugar melhor. Dessa maneira, eles inspiram os outros a enfrentar o que for necessário para alcançar os objetivos", afirma George Kohlrieser.


Você, líder
 
Faça uma autoavaliação

No time de futebol, no grupo de amigos, na família, no lazer... Em qualquer grupo há espaço para líderes. Segundo David Urlrich, quem está no comando deveria fazer um simples exercício diário para avaliar como tem se saído. "Separe dez minutos do seu dia e pergunte a si mesmo: você tem consciência de quem está liderando e de como suas ações afetam essas pessoas? Você está se tornando um líder melhor com o tempo? Está cumprindo os planos que traçou?", aconselha o especialista.

Aprenda a reconhecer um ditador

Cada líder tem um estilo próprio, mas, dependendo da maneira como age no dia a dia, pode ser classificado como democrata, burocrata ou ditador. Chefes abertos ao diálogo e que costumam ouvir o que os funcionários têm a dizer fazem parte do primeiro grupo. Já aqueles que seguem ao pé da letra uma metodologia estão mais próximos dos burocratas. Os ditadores, por sua vez, são inconfundíveis. Eles se recusam a ouvir os demais, não aceitam erros e não admitem que suas decisões sejam questionadas.

Os reis da escola

Em 1998, uma pesquisa americana com 160 estudantes identificou alguns traços comuns na personalidade daqueles que se tornavam líderes. Os jovens mais dominantes, confiantes na própria capacidade e inteligentes eram frequentemente identificados como líderes por seus colegas. Esses traços, segundo os pesquisadores, não garantem que um jovem irá se tornar um líder, mas indicam uma forte possibilidade de isso ocorrer. 

Dois passos para ser um líder melhor

David Ulrich, autor do Código da Liderança e considerado uma das maiores autoridades mundiais em gestão de recursos humanos, dá mais dois conselhos para quem está na invejada e desafiadora posição de comando.

Pense...

"Os líderes raramente pensam sobre liderança e não desenvolvem seu próprio ponto de vista sobre o assunto. É preciso se perguntar: que valores você quer enfatizar, que potenciais você tem a oferecer, que experiências o levaram a esta posição e, o mais importante, como você está criando valor para outras pessoas. Sem esse último item, não se pode ser um líder de sucesso."

... e se comunique

"Para uma mudança dar certo, o segredo está na comunicação. Um líder não pode esperar ser seguido sem comunicar às pessoas os seus planos e qual papel delas nas mudanças que estão a caminho. E um detalhe: a mensagem deve ser repetida de cinco a seis vezes, pelo menos, para que seja realmente absorvida." 



Esta reportagem foi publicada originalmente na revista Administradores.





domingo, 13 de março de 2011

Equipes imbatíveis: os segredos para o sucesso do trabalho em conjunto

Profissionais trabalham melhor em ambientes de liberdade, respeito e comprometimento. Saber delegar as responsabilidades corretas é o grande desafio do líder.


Por Daniel Rodrigo Bastreghi


(...)

Você possivelmente conhece a diferença entre um simples grupo e uma equipe. O primeiro é composto por pessoas trabalhando de modo independente. Não há interação produtiva, mas, no máximo, uma simples distribuição de afazeres. Elas não interagem buscando explorar suas diferenças, competências individuais e criar sinergia. Já em uma equipe, os membros são interdependentes. A interação busca otimizar resultados e o trabalho é distribuído de acordo com as competências individuais.


Equipes florescem em ambientes de liberdade, respeito e comprometimento. A estrada para transformar um grupo em uma equipe é composta por:


• Ambiente de inclusão e respeito à individualidade, diferenças culturais e diferentes conhecimentos técnicos;


• Um sistema ágil de trabalho que coloque ordem na produção, porém flexível de modo que permita inovações, exceções e melhorias. Ou seja, uma ferramenta, não um molde;


• Uma liderança baseada em confiança e valores propagados e verdadeiramente aceitos pelo grupo;
Tolerância a erros;


• Delegação de responsabilidades.

É necessário delegar sabiamente para que se atinja o máximo da eficiência de uma equipe. Aposto que você já sabe disso. Mas quando e por que delegar? Geralmente, delegamos quando:


• Estamos totalmente sobrecarregados;


• A tarefa nos é desagradável;


• Somos tecnicamente despreparados;


• Estamos inseguros;


• O resultado da tarefa traz riscos que não queremos assumir.


Como se pode notar, estes não são os melhores motivos para se delegar algo importante. Quando a delegação baseia-se nestes itens, ocorre a delegação de tarefas e não de responsabilidades. Para dar um passo em direção a solução, primeiramente, é importante entender a diferença monumental entre delegar responsabilidades e delegar tarefas.


Quando você delega tarefas, está automaticamente tomando para si a responsabilidade de gerenciar o resultado do trabalho alheio, a fila de tarefas, as prioridades e o tempo do delegado. Sua equipe se torna um monte de "mãos burras" que você tem de comandar nos mínimos detalhes. Por conseqüência, você acaba por assumir centenas de pequenas tarefas que, por serem pequenas, dão mais trabalho para delegar do que para fazer. Ao delegar tarefas você está aumentando suas preocupações ao invés de diminuí-las.


Quando você delega responsabilidades, também delega o comprometimento com o resultado, a independência de definir prioridades e de gerenciar o tempo da forma que for necessário. Você dá autonomia a sua equipe e usufrui dela por inteiro, mãos, cérebros e corações. As pequenas tarefas são automaticamente assumidas pelo delegado. Obviamente, na posição de delegante, você ainda terá de reservar algum tempo para monitorar os resultados, mas certamente seu nível de preocupação será bem menor.


Delegar responsabilidades exige grande habilidade de comunicação e bom relacionamento. O delegante deve gerar o entendimento da importância e do resultado desejado, para então obter o compromisso do delegado. Para gerar o entendimento da importância e do resultado desejado, você necessitará de autoridade e confiança mutua. Estes são os ingredientes básicos de um verdadeiro líder.


Então, sabendo que não se deve delegar tarefas, mas sim responsabilidades, podemos identificar motivos melhores para delegar. Delegue quando:


• Há alguém que dá maior importância ao assunto, vê um desafio, uma oportunidade de mostrar sua capacidade;



• Há alguém que tenha mais paixão pelo assunto, enxergando detalhes que, aos seus olhos, passariam despercebidos;


• Há alguém com capacidade técnica superior, que possa lidar com situações variadas daquele assunto.


Perceba que nesta segunda lista, o foco da análise está nas qualidades do delegado, enquanto na primeira, o foco está nas fragilidades do delegante. Para delegar inteligentemente, você deve realmente olhar para sua equipe.


Ao delegar, exponha a importância da tarefa em relação ao todo. Frise os resultados esperados, o que não pode ocorrer e as restrições de execução. Apresente os recursos que podem ser utilizados. Ensine como se deve fazer, mas deixe espaço para a criatividade e inovação. Por fim, defina rotinas de acompanhamento, conseqüências positivas e negativas em relação à obtenção dos resultados. Deste modo, você dá a liberdade necessária, respeita a inteligência e o coração do indivíduo e gera compromisso com o resultado.


Para delegar com eficiência, primeiramente, você deve fazê-lo com calma, em momento oportuno. Nada de sair distribuindo ordens de modo aleatório ou simplesmente ordenar listas, seja através de um caderno ou software. O contato humano, a atenção dedicada, o ensinar e o ouvir são suas armas para construir um relacionamento produtivo e saudável com sua equipe.


Grande parte dos conceitos deste artigo estão presentes no livro "7 hábitos de pessoas altamente eficazes", de Stephen R. Covey. Para quem busca aprofundar-se no assunto, recomendo esta leitura. Outro livro interessante é "A arte de fazer acontecer" de David Allen. Neste, o autor explica um método completo de organização pessoal. Em minha opinião, um livro complementa o outro, sendo extremamente válida a leitura de ambos.