quarta-feira, 24 de março de 2010

A simplicidade da comunicação eficaz

Grande parte dos problemas vividos nas empresas hoje, são causados por deficiências na comunicação, observo as seguintes dificuldades:


* A mentira (às vezes com a intenção de evitar um conflito), é importante lembrar, que podemos mentir com as palavras, mas, o corpo, os gestos, e os comportamentos nos denunciam. E os conflitos muitas vezes são necessários e nos proporcionam crescimento.
* Respostas evasivas ( que apenas servem para tirar a pessoa da saia justa momentâneamente), depois causam grande confusão, porque dão margem para muitas interpretações.
* Falta de sabedoria para dizer o que é necessário, com bom senso, sem alterar a voz, sem usar palavras grosseiras. Não é necessário atacar para ser verdadeiro.
* Falta também, discernimento para corrigir a pessoa, no momento e local adequados, e nunca diante de outros.
* A ausência de elogios sinceros criam barreiras na comunicação, causando impressão de que determinadas pessoas só enxergam problemas e defeitos nas demais. E essas tornam-se antipatizadas.

A comunicação eficaz é simples e objetiva, somos nós que complicamos o processo.

" Os sapos não foram feitos para serem engolidos" Maria João.

Pensem a respeito!


Por Elizabeth de Oliveira Dias

A importância do feedback

Este artigo fala sobre a arte de dar e receber feedbacks, algo que embora muito falado é pouco utilizado em algumas empresas.

Muitas empresas atualmente se preocupam em ter tecnologias de ponta, investir em materiais e ferramentas de qualidade, ressaltam a preocupação com a qualidade de vida no trabalho e até falam muito sobre a valorização do ser humano. Contudo deixam em segundo plano algo que é fundamental: o papel da comunicação entre os clientes internos, para que estes alcancem os objetivos propostos.

Dar e receber feedback ainda gera certo desconforto entre gestores e subordinados, e com isso muitas empresas e profissionais perdem a oportunidade de aprenderem e se desenvolverem.

O que é?


O feedback é o processo de fornecer dados a uma pessoa ou a um grupo, ajudando-o a melhorar seu desempenho no sentido de atingir resultados.

De uma forma simples, o feedback é um retorno sobre a forma de atuação de uma pessoa, e no mundo empresarial, podemos dizer que é uma avaliação feita pelo gestor ou colega de trabalho sobre sua forma de atuação frente aos trabalhos solicitados. Serve para esclarecer aos colaboradores os pontos a serem trabalhados. Aponta qualidades e deficiências na execução do trabalho, pode explicar novas formas de execução das tarefas e sugerir mudanças. Tem como objetivo rever atitudes inadequadas, e pode também ser considerada uma excelente ferramenta para reforçar comportamentos apropriados, atitudes inovadoras e criativas.


Quem deve fazê-lo?

Não existe uma regra, como muitos pensam, de que apenas o gestor deve dar o feedback aos seus subordinados, pelo contrário, o feedback é uma ferramenta de avaliação e sendo assim é útil e necessária tanto aos gestores quanto aos colaboradores, podendo estes também fornecer um feedback aos seus gestores imediatos. É importante que se estabeleça um clima de respeito e confiança para evitar constrangimentos e implicações emocionais.


Onde deve ser utilizado?

O feedback negativo deve ser feito sempre em um local restrito, onde estejam apenas quem irá dar e quem irá receber o feedback, evitando assim interrupção e desconforto por parte de quem irá recebê-lo. Já os feedbacks positivos podem e devem ser feitos em público, como forma de reconhecimento a alguma ação ou comportamento benéfico à equipe.


Quando deve ser utilizado?

O feedback deve ser feito sempre que houver a necessidade de se fazer algum ajuste quanto às tarefas solicitadas, tais como sugestões, correções etc; ou mesmo para ressaltar pontos positivos encontrados na forma de atuação do profissional.


Como deve ser feito?

O feedback deve ser feito de forma verbal, através de um diálogo transparente e objetivo, facilitando assim o entendimento e gerando o resultado que se espera. Manter a calma é fundamental, tanto para quem irá dar o feedback, quanto para quem irá recebê-lo. Nada de exageros ao relatar os pontos fracos. Deve-se buscar um equilíbrio entre pontos fracos e pontos fortes, isto é, apresentar e ressaltar os pontos positivos do colaborador, antes de ressaltar os pontos negativos, para que este não fique tão na ‘defensiva' e compreenda que é possível melhorar, a real intenção do feedback.


Para facilitar a compreensão, vamos exemplificar como pode ser feito um feedback:


"Ana, sempre percebi que você é muito rápida na elaboração dos relatórios necessários para nosso setor. Seu desempenho seria ainda melhor se você fizesse uma análise rápida antes de enviá-los. Eu percebi que existem alguns erros nos gráficos, principalmente em relação aos totais. Tenho uma confiança na sua habilidade de verificar estes detalhes. Obrigado pelo seu ótimo trabalho."


Feedback Inadequado:

- Tenho certeza de que o resultado está correto.

Feedback Adequado:

- Posso ter cometido um erro. Vamos conferir os cálculos?


É preciso compreender que é necessário maturidade para utilizarmos o feedback, pois mesmo para receber elogios é preciso preparo. Contudo para aqueles que desejam crescer, o feedback é uma excelente ferramenta e importante recurso de desenvolvimento interpessoal, pois permite que vejamos como nós somos vistos pelos outros.

Cinco problemas mais frequentes no ambiente de trabalho.

O que prejudica o ambiente de trabalho? Quais são os conflitos mais comuns entre os profissionais?

"Pessoas não resistem a mudanças. Elas resistem a serem mudadas.
(Peter Scholtes)


Todo ambiente de trabalho é complexo, pois estamos lidando com seres humanos com diversas opiniões, atitudes, comportamentos e características diferentes. E sempre queremos que as nossas opiniões e idéias sejam aceitas, porém sempre existe uma melhor e prevalece o bom senso, objetivando o melhor resultado para as organizações com um todo. Quem nunca passou por problemas com seus colegas de trabalho, afinal ficamos a maior parte do nosso tempo no trabalho do que em casa, com os nossos familiares.Anna Carolina comenta sobre esse tema.Para responder a essas perguntas e ajudar na promoção de uma estrutura saudável, o ZAP Empregos enumerou os principais problemas e as soluções sugeridas por consultores, especialistas em mercado de trabalho e coaches.


1.RUÍDO NA COMUNICAÇÃO
Além de ser o mais frequente, é também o empecilho mais amplo de todos, pois pode ser provocado por diversos fatores. Um deles é a falta de clareza nas ordens. ?Um gerente passa uma instrução, mas às vezes faz isso de forma muito rápida e a equipe não entende tudo. Ao invés de tirar as dúvidas, ela deduz o que o líder quis dizer e acaba entregando um resultado diferente do esperado?, afirma Renato Grinberg, especialista em mercado de trabalho e diretor geral do Trabalhando.com.br.O coach e consultor do Instituto EcoSocial José Carlos Ermoso aponta que a própria estrutura de um lugar pode gerar complicações na hora de se comunicar. ?Em empresas muito grandes geralmente um profissional se reporta a diferentes chefes. Como cada um tem um estilo de liderança e cada um delega tarefas diferentes, se não houver um sistema bem estruturado a pessoa pode fazer confusão.?
SOLUÇÃO ?

Como a comunicação é responsabilidade das duas partes, o ideal é que tanto o emissor seja claro, quanto o receptor avalie se entendeu o recado. ?Fale com as suas próprias palavras o que a pessoa disse e pergunte ?é isso que você está querendo???, sugere Grinberg.Outra saída é usar os canais de comunicação de uma companhia, que podem ser desde as reuniões de acompanhamento de objetivos até jornais internos. ?Qualquer meio que cumpra o objetivo de comunicar assuntos da empresa de forma oficial ajuda a evitar boatos e estresse?, explica Sônia Estancioni, sócia da consultoria Dynargie Brasil.


2.AUSÊNCIA DE FEEDBACK
Esse problema também está relacionado a comunicação, porém é mais específico: diz respeito a falta de troca de opiniões e da busca pelo retorno dos membros da equipe. ?A maioria dos gestores não faz o acompanhamento que deveria fazer. Falta uma monitoração e uma resposta em relação ao trabalho entregue?, avalia Sônia.Na opinião de Grinberg, quando um líder não escuta sua equipe ele não sabe o que está acontecendo no meio deles, quais são as dificuldades e até quais as sugestões. ?A ideia é não se sentir o dono da verdade, e sim saber ouvir os membros do grupo.?

SOLUÇÃO ?
Denominada ?avaliação 360º?, essa ferramenta é muito eficaz na promoção de uma comunicação aberta, pois permite que o profissional seja analisado tanto pelos seus superiores quanto por aqueles que ocupam uma posição menor. ?Ela consiste em uma pessoa ouvir do seu chefe e dos seus pares quais são os seus pontos fortes e fracos. A ideia é que todos sejam avaliados por todos?, explica o coach Carlos Cruz.Cruz também comenta que, no caso de o gestor não fazer o acompanhamento e buscar o parecer da equipe, cabe ao funcionário perguntar para o chefe ?qual é a minha parte nisso?? ou ?o que posso fazer para ajudar??. ?Ela deve pedir um feedback, mostrandoatitude e interesse pelo trabalho?, afirma Cruz.


3.FALTA DE DISCIPLINA
Segundo Grinberg, existe uma cultura brasileira de não respeitar horários, que é muito prejudicial ao funcionamento de uma empresa. ?Você marca uma reunião às 10h, só que um chega às 10h15, outro às 10h20...?, diz.Além desse problema com o relógio, há também uma falta de disciplina no cumprimento de metas. Alguns profissionais têm dificuldade em respeitar prazos e, quando são cobrados, dizem que já estão entregando ou, nas palavras do especialista em mercado de trabalho, ?estão dando um jeitinho brasileiro?.

SOLUÇÃO ?
Para conflitos desse tipo a solução é simples: aplicar punições. ?Quando você marcar uma reunião avise a todos que existe uma tolerância de cinco minutos e que, passado esse tempo, ninguém mais entra na sala.? Pode ser que uma medida radical gere algum estresse inicialmente, mas as pessoas acabam se adaptando e aprendendo a ser mais disciplinadas.Outra opção é aplicar uma punição que atinja o bolso dos profissionais. Por exemplo, quando assumiu a presidência da Volkswagen do Brasil, o alemão Thomas Schmall começou a ?multar? os executivos que se atrasavam para reuniões agendadas. Ao final do ano, o dinheiro é doado a instituições de caridade.


4.PROMOÇÕES ERRADAS
É verdade que isso já não é tão recorrente, mas ainda acontece de um profissional com conhecimento técnico, porém pouca habilidade para chefe, ser promovido para um cargo de liderança. Isso é um problema na medida em que essa pessoa não vai saber conduzir sua equipe e obter os melhores resultados dela. ?Alguns profissionais têm boa formação e competência, mas não têm o perfil de líder pois não são tão bons em se relacionar com os outros?, diz Ermoso.

SOLUÇÃO ?
Para evitar uma situação constrangedora em que o promovido retorna ao seu antigo cargo, o consultor do Instituto EcoSocial diz que o ideal é a pessoa responsável pelo reposicionamento dos funcionários ter uma visão ampla para perceber que nem sempre o profissional competente tem capacidade de ocupar um cargo de gerência.Nesses casos, a empresa deve promover o crescimento horizontal do funcionário, que consiste em investir nesse trabalhador, colocar a sua disposição todas as ferramentas para ele aprimorar suas habilidades e prepará-lo para ocupar uma posição que não necessariamente é de liderança. ?Esse crescimento visa o desenvolvimento da pessoa dentro do cargo que ela ocupa atualmente?.


5.FALTA DE PROFISSIONALISMO
Segundo Renato Grinberg, algumas pessoas se esquecem de algo óbvio e que nem precisaria ser mencionado: no horário de trabalho deve-se trabalhar. Ao invés de resolver questões da empresa e cumprir com as suas funções, alguns usam boa parte das suas oito horas para lidar com assuntos particulares ou até para o entretenimento. ?Ligações pessoais, acesso ao Orkut, conversas no msn são exemplos de práticas que muitos fazem em detrimento do trabalho?.

SOLUÇÃO ?
O bom senso por parte do funcionário seria o mais indicado, porém, na falta deste, o especialista em mercado de trabalho dá uma sugestão: ?aqui na Trabalhando.com.br estabelecemos que, além do horário de almoço, a partir das 16h a pessoa tem dez minutos para fazer o que quiser?.



Por Antônio Alves dos Santos

O efeito da infelicidade no trabalho

Quando você estiver à procura do primeiro emprego ou de um novo emprego, não leve em conta apenas o tamanho da empresa, a reportagem maquiada que você leu sobre ela na revista, o salário e os benefícios. Considere, acima de tudo, se o ambiente de trabalho motivador e o sistema de valores da empresa.

Por Jerônimo Mendes

Você está satisfeito com o seu trabalho? Quando pergunto isso para os meus alunos, a maioria responde com um sonoro “sim”, mas na medida em que os temas da disciplina são abordados, e com eles os questionamentos, as opiniões se alternam drasticamente. Nesse caso, eu fico me perguntando: será que todos eram felizes até o momento em que eu coloquei a questão no ar? Se você perguntar a uma pessoa se ela é feliz, ela deixa de sê-lo no mesmo instante.


De acordo com uma pesquisa realizada pela Revista Você S/A e divulgada em maio de 2007, 84% dos executivos brasileiros estavam infelizes no trabalho, pelo menos naquela época; 54% deles estavam insatisfeitos com o tempo dedicado à vida pessoal; 76% deles acessavam e-mail profissional fora do horário de trabalho; 55% vivenciavam uma mudança radical no trabalho; e 58% deles alegavam que os cônjuges estavam descontentes com o ritmo excessivo de trabalho.


Nos Estados Unidos, um estudo divulgado na Conference Board revelou que 58,6% dos norteamericanos estavam satisfeitos com o trabalho, em 1995. Em 2002, a porcentagem caiu para 50,4%. O declínio mais acentuado ocorreu na faixa etária de 35 a 44 anos, onde a porcentagem de satisfeitos baixou de 61% para apenas 47%. Embora os números sejam antigos, não creio que os resultados sejam diferentes nos dias de hoje.


Quais os fatores que podem explicar a queda da satisfação no trabalho? Será que, apesar de todo conforto e tecnologia à disposição do ser humano, o grau de felicidade no trabalho está diminuindo? Muitos especialistas sugerem que o nível reduzido de satisfação pode ser creditado ao esforço e à pressão dos empregadores para aumentar a produtividade, o que resulta em sobrecarga de trabalho, prazos mais apertados para a realização de tarefas, metas cada vez mais desafiadoras e, por consequência, estresse, doenças e infelicidade.


Por outro lado, há uma questão mais intrigante: será que funcionários felizes são mais produtivos? Não acredito nisso. De acordo com Stephen P. Robbins, estudioso do comportamento organizacional, esse mito foi criado nas décadas de 1930 e 1940 como resultado, principalmente, de pesquisas realizadas na Western Electric. Com base nas conclusões da pesquisa, as empresas iniciaram uma cruzada de esforços na esperança de tornar os seus funcionários mais felizes e produtivos. Passaram a adotar práticas como melhoria das condições de trabalho, liderança participativa, seguro de vida, expansão dos benefícios de saúde aos familiares, bolsas de estudo, reuniões informais e até mesmo serviços de aconselhamento.


Apesar dos esforços, uma análise mais acurada dos resultados revelou que, se é que existe um relacionamento positivo entre felicidade e produtividade, essa correlação é baixa. Assim sendo, o fato de os empregados serem premiados com benefícios e salários mais atrativos não implica, necessariamente, em grau de satisfação mais elevado. Segundo Robbins, tomando-se por base as evidências, uma conclusão mais exata é que, na verdade, ocorre o inverso, ou seja, funcionários mais produtivos tendem a ser funcionários felizes, portanto, a produtividade leva à satisfação e não o contrário.


De fato, quando você realiza um bom trabalho, você se sente produtivo, útil, importante, bem consigo mesmo. Além disso, se a empresa onde você trabalha recompensa a produtividade, o bom desempenho pode significar o reconhecimento verbal, mais remuneração, promoção, benefícios de ordem indireta, importância perante os colegas, aumento do grau de satisfação com o trabalho e, obviamente, da felicidade.


O que acontece quando os funcionários estão infelizes no trabalho? Isso pode ser comprovado de várias maneiras nas empresas, em apenas alguns instantes de observação: funcionários que reclamam ou se tornam insubordinados em vez de pedir demissão, outros que boicotam as políticas e procedimentos esperando ser mandados embora para receber uma boa indenização e há ainda os que fomentam a discórdia no ambiente de trabalho em vez de tomar uma atitude para mudar a si mesmo.


Dan Farrell, Professor da Western Michigan University,afirmaque a insatisfação no trabalho pode ser expressada de várias maneiras:

Saída: comportamento dirigido para o abandono da empresa, incluindo a busca de um novo emprego e a demissão.

Comunicação: tentativa ativa e construtiva de melhorar as condições, incluindo a sugestão de melhorias, a discussão dos problemas com os superiores e algumas formas de atividade sindical.

Lealdade: espera passiva, porém otimista, de que as condições melhorem, incluindo a defesa da organização às críticas externas e a crença de que a empresa e seus dirigentes farão a “coisa certa”.

Negligência: deixar as coisas piorarem, incluindo o absenteísmo ou atrasos crônicos, redução do empenho e aumento dos índices de erros.

Outras consequências não mencionadas por Farrell devem ser levadas em consideração: apatia, desinteresse, valorização excessiva das recompensas materiais, indiferença e falta de comprometimento, rotatividade, produtividade baixa, ineficiência generalizada. Em geral, são poucos aqueles que se propõem a trabalhar arduamente para transcender os obstáculos.

O fato é que o desempenho e a satisfação dos funcionários com o trabalho tende a ser maior quando seus próprios valores coincidem com os valores da organização. Exemplo prático: uma pessoa que valoriza a criatividade, a liberdade e o conhecimento tende a não se adaptar em empresas que fomentam a hierarquia formal, a obediência e a conformidade de seus funcionários.

Considerando tudo isso, funcionários satisfeitos com o trabalho tendem a permanecer mais tempo no emprego e a tratar melhor os seus clientes. Portanto, as empresas e seus executivos em nível de liderança devem buscar constantemente conhecer as atitudes de seus funcionários. São as atitudes, observadas no cotidiano das empresas, que fornecem os indicadores de problemas potenciais, pois quando as pessoas realizam atividades inconsistentes ou incoerentes com suas próprias atitudes, os índices de absenteísmo e rotatividade também aumentam.

Por fim, quando você estiver à procura do primeiro emprego ou de um novo emprego, não leve em conta apenas o tamanho da empresa, a reportagem maquiada que você leu sobre ela na revista, o salário e os benefícios. Considere, acima de tudo, se o ambiente de trabalho é motivador e se o sistema de valores da empresa é compatível com o seu. Existem coisas que o dinheiro não remunera. Pense nisso e seja feliz!


Jerônimo Mendes, Administrador, Professor Universitário e Palestrante
Especialista em Desenvolvimento Pessoal e Profissional, apaixonado por Empreendedorismo

A culpa é da bola.

Esse artigo fala sobre a capacidade do ser humano de elaborar justificativas perfeitas para o injustificável e se confortar, ou não, com elas.

Por Carolina Manciola

Domingo à tarde resolvi dar um descanso e zapear na TV que quase nunca tem minha audiência. Entre um canal e outro não pude deixar de assistir trechos do jogo do Grêmio de Presidente Prudente x Corinthians. Não sou muito fã de futebol, mas entre as principais jogadas as falas do comentarista começaram a me chamar a atenção. Eram comentários do tipo: " mas que azar do Corinthians", "a bola não quer entrar".


Ué? Bola tem vontade própria?


Enfim... desconsiderei e imaginei que aquela seria uma linguagem futebolística das mais comuns e um tanto quanto incompreensível para mulheres.


Algumas horas depois, assistindo ao Fantástico, pude entender, que na verdade a culpa não era apenas da bola, mas dos deuses que, nesse dia, resolveram conspirar contra o pobre e mal pago time do Corinthians. Parece brincadeira, mas o programa dedicou boa parte do seu horário nobre a narrar o azar do time e o complô que a bola, os deuses, o vento, a grama e o mundo armaram contra ele.


A soma desses eventos me fez entrar numa profunda reflexão, através de uma analogia com o comportamento de algumas pessoas. Não são poucos as que conheço e que, vez ou outra, insistem em criar a justificativa perfeita para seus insucessos, sendo que, é claro, a culpa nunca é fruto de suas escolhas e atitudes, mas do destino, dos seus pais, da empresa, dos seus colegas de trabalho e mais de uma lista de fatores que insistem em atrapalhar o perfeito andamento de suas vidas.


Fico pensando se, em algumas situações, elaborar essa desculpa não seja mais trabalhoso do que pensar antes de agir, do que medir as conseqüências, do que consertar as coisas erradas e etc. É que algumas delas têm racionais tão bem planejados e conectados que chega ser irracional o tempo que devem levar para ficarem prontas e serem "aceitáveis".


O mais intrigante de tudo isso é ainda outra questão: quem essa justificativa conforta? Será que a torcida do Corinthians se conformou em ver seu time de estrelas perder entendendo que sua capacidade foi boicotada por uma bola azarada? Será que os patrocinadores entenderam que o alinhamento entre marte e saturno impediram seu time de vencer? Será que o técnico aceitou sua derrotada por conta de uma sequência de eventos não favoráveis ocorridos durante o jogo? E mais: será que os jogadores voltaram para suas casas satisfeitos por terem "dado seu melhor"?


Enfim, quem sou eu pra me meter nas desculpas alheias? Prefiro me apoiar na célebre frase do Benjamin Franklin que diz que: "Pessoas que são boas em arranjar desculpas raramente são boas em qualquer outra coisa" e parafraseando Caetano Veloso "cada um sabe a dor e a delícia de conviver com o que é ou com aquilo que se desculpa por ser".

O comportamento ético nas empresas

Qualquer decisão ética tem por trás um conjunto de valores fundamentais. Entre eles: ser honesto em qualquer situação, ter coragem para assumir decisões, ser tolerante e flexível, ser íntegro, educado, fiel, humilde e prudente.

Agir corretamente hoje não é só uma questão de consciência. É um dos quesitos fundamentais para quem quer ter uma carreira longa e respeitada. Em escolhas aparentemente simples, muitas carreiras brilhantes podem ser jogadas fora. Atualmente, mais do que nunca, a atitude dos profissionais em relação às questões éticas pode ser a diferença entre o seu sucesso e o seu fracasso. Basta um deslize, uma escorregadela, e pronto. A imagem do profissional ganha no mercado a mancha vermelha da desconfiança.



Ser ético é uma característica fundamental. Cada vez mais as organizações estão adotando o hábito de checar o passado dos candidatos a alguma vaga. Quem tem a ficha limpa sempre terá as portas abertas nas melhores empresas do mercado. Mas afinal, como é esse profissional?



Ser ético nada mais é do que agir direito, proceder bem, sem prejudicar os outros. É ser altruísta, é estar tranqüilo com a consciência pessoal. É também agir de acordo com os valores morais de uma determinada sociedade.



Qualquer decisão ética tem por trás um conjunto de valores fundamentais. Entre eles: ser honesto em qualquer situação, ter coragem para assumir decisões, ser tolerante e flexível, ser íntegro, educado, fiel, humilde e prudente.



Empresas não são apenas entidades jurídicas, elas são formadas por pessoas e só existem por causa delas. Por trás de qualquer decisão, de qualquer erro ou imprudência, estão seres de carne e osso. E são eles que vão viver as glórias ou os fracassos da organização. Quanto mais uma organização se destaca no mercado, mais se deve preocupar com as relações éticas. Errar é humano, mas falhas éticas destroem carreiras e organizações.



Para saber se uma empresa é ou não ética é preciso verificar a maneira como ela se planeja e cria soluções para evitar deslizes e problemas. Prevenção é a palavra de ordem em qualquer organização que valorize a ética nos seus negócios e no ambiente de trabalho.



Ética gera questões extremamente delicadas e, na maioria das vezes, de foro íntimo. Não existe uma receita universal, pronta e completamente eficaz para resolver essas questões. A decisão sempre varia de pessoa para pessoa, de consciência para consciência. Cada um tem seus limites, impostos por suas crenças e pelas leis, e deve seguí-los.



O que fazer para andar com um pouco mais de segurança nesse terreno nebuloso? Eis algumas estratégias:



* Não faça nada que não possa assumir em público.
* Avalie detalhadamente os valores da sua empresa. Certifique-se de eles combinam com os seus.
* Trabalhe sempre com base em fatos. Não julgue baseando-se em suposições.
* Avalie os riscos de cada decisão que tomar. Meça, cuidadosamente, as conseqüências do seu ato em relação a todos os envolvidos.
* Uma empresa ética exige não apenas produtos e serviços de qualidade, mas também de conteúdo ético: recolher impostos, remunerar dignamente, preservar a ecologia, o meio ambiente, interagir com lealdade e participar da comunidade.
* Saiba ouvir. É aconselhável ouvir mais do que falar, especialmente em se tratando de reclamações e consultas de clientes.
* Trabalhe bem com os temas polêmicos: todas as promessas ao cliente com relação a atendimento e prazos, inclusive as mais informais, devem ser rigorosamente cumpridas.
* Evite rivalidades. É necessário cultivar boas relações dentro e fora das equipes.
* Nunca se esqueça que ninguém negocia com empresas, mas com as pessoas das empresas. O caráter da empresa é o caráter que seus empregados têm.
* Evite clientelismos, privilégios e deixar vazar informações. Também é ético assegurar-se de que as informações foram claras, completas, transparentes e bem recebidas pelo outro.
* Não fume onde esta prática é proibida e apresente-se sóbrio ao trabalho.
* Planeje suas ausências no ambiente de trabalho, sempre que possível, de modo a permitir fluxo normal das responsabilidades.
* Demonstre interesse pelo próprio desenvolvimento, participando de reuniões, encontros e eventos de formação, treinamento e desenvolvimento.
* Seja pontual em termos do horário de trabalho. Observe políticas, normas e procedimentos.
* Zele pelo bom nome da empresa. Comunique-se, relacione-se, aja de forma irrepreensível, dentro e fora da organização.
* Aja de modo participativo, compartilhado, de modo que um problema em qualquer ponto da organização seja responsabilidade de todos e de cada um.
* Tenha moral elevado e contribua para manutenção do clima de trabalho em alto nível.
* Zele pelo bom nome dos colegas. Varra de sua vida a fofoca.
* Não se omita. Assuma seus erros. Quando perceber alguma coisa errada, procure ajudar a consertar.
* Informações confidenciais não devem sair da empresa em hipótese alguma.

Ser e manter-se um profissional ético não é fácil de administrar, principalmente para nós brasileiros que fomos criados sob a ética da lei de Gerson, do jeitinho, da vantagem acima de tudo. Socialmente aprendemos que é preciso fazer o correto, mas na informalidade impera a idéia de que não há nada de errado em levar vantagem. Há corruptos em outros lugares do mundo, mas no Brasil pequenos delitos são apoiados e até elogiados por amigos e pela família.



Agir eticamente sempre foi e será uma decisão pessoal. Nunca se esqueça, porém, de que esse costuma ser um caminho sem volta. Para o bem ou para o mal.

Os sete talentos do profissional do futuro.


Veja as características que os profissionais precisam, cada vez mais, para alcançar os resultados esperados para sua carreira.

Todo o profissional quer fazer parte de uma excelente empresa, estar nas melhores equipes e ver seu trabalho ser reconhecido. Mas, você sabe qual o principal fator que torna determinada organização um excelente local para trabalhar ou ser considerada uma empresa de sucesso?

Muitas pessoas ainda não perceberam, mas o fator fundamental que faz empresas se destacarem com excelentes resultados e serem bem vistas por todos, é justamente a atuação dos seus próprios funcionários. Equipes capazes, motivadas e empenhadas fazem com que organizações cresçam e procurem sempre os melhores resultados.

Independente da área de atuação de um profissional, para fazer parte de equipes vitoriosas, é importante possuir uma capacitação adequada e demonstrar vontade e capacidade para vencer os desafios que o trabalho impõe. Parte destas competências e valores são naturalmente adquiridas ao longo das experiências de vida, e outras adquiridas pela necessidade de se sobressair no mercado profissional.

Só que, muitos valores e características que antes eram vistas como suficientes e ideais, se transformaram em apenas competências básicas. Com um mercado cada vez mais exigente, os profissionais têm sido testados e postos à prova em suas atitudes e comportamentos.

Segundo o consultor em gestão e orientação de pessoas e Vice Presidente da Thomas Brasil, Edson Rodriguez, "as necessidades do mercado de trabalho estão em constante mudança e as habilidades que eram pouco requisitadas no passado agora são consideradas essenciais, durante o mapeamento de talento realizado por empresas".

O especialista Rodriguez comentou sete características de profissionias que as empresas têm buscado para formação de suas equipes pensando no presente e futuro da organização. Confira:

Auto Gerenciamento: capacidade do indivíduo em se auto motivar, disciplinar, cobrar e avaliar os resultados obtidos. Em suma, ele deve ser capaz de realizar projetos, desempenhar tarefas, buscar soluções e identificar formas de implementar essas soluções.

Comunicação Múltipla: habilidade de se comunicar de modo realmente eficaz em inglês. Essa deve ser a primeira prioridade na área de línguas estrangeiras, salvo casos específicos, e antes de sair para uma terceira língua, certificar-se de que o inglês está realmente bom. Outras formas de comunicação é explorar, conhecer o máximo e manter-se atualizado com relação a blogs, twitter, internet, intranet, processos e sistemas de informação e transmissão de dados.

Negociação: dedique especial atenção às suas habilidades no quesito capacidade de negociação, isso é, procure apresentar ideias de modo claro e convincente, argumentar de forma positiva, franca e objetivamente e ouça com atenção as objeções para construir formas convincentes de superá-las.

Adaptabilidade: o profissional do futuro não deve apenas assumir uma posição de aceitar as mudanças, mas sim procurar prevê-las e antecipar-se a elas. A capacidade de facilitar o processo de mudanças, quaisquer que sejam, para as pessoas à volta também é uma característica importante e uma habilidade a ser cultivada.

Educação Contínua: a vida é um aprendizado constante e no mundo moderno isso se torna cada vez mais verdade. Novas descobertas e processos mais eficazes surgem a cada momento. Por isso, o processo de treinamento e desenvolvimento de um profissional de sucesso ocorre por toda a sua vida. Ele tem que estar constantemente se atualizando, buscando novos conhecimentos e novas abordagens.

Domínio da Tecnologia faz diferença. É imprescindível buscar, usar e fomentar o uso de tecnologia de ponta além de decretar sua própria obsolescência e partir para patamares mais altos de tecnologia.

Foco nos Resultados: as pessoas são avaliadas por suas ações e pelo resultado obtidos. Por isso, reflita sobre qual é o resultado que se busca e procure identificar o que agrega valor em termos de custos/esforços e centrar-se nisso.

Não é de uma hora para outra que o sucesso e o reconhecimento profissional acontecem. É preciso muito trabalho, determinação e foco naquilo que faz.



Por Fábio Bandeira de Mello, www.administradores.com.br

terça-feira, 23 de março de 2010

Relações Públicas em alta

O futuro chegou para o profissional e para as atividades de relações públicas.

Cansados de ouvir que RP era a profissão do futuro os profissionais da área estão satisfeitos com a receptividade encontrada atualmente no mercado de trabalho. Embora ainda exista muito a conquistar, a profissão está deixando de ser o “patinho feio” da comunicação e demonstra pujança e vitalidade. A adoção de uma cultura de comunicação multimídia por parte das empresas trouxe um novo alento para os RP’s que tem se posicionado como estrategistas de comunicação e estão ascendendo a cargos no topo da pirâmide empresarial. Diversas matérias e artigos que circulam na grande imprensa falam da importância da atividade e de sua valorização pelas empresas.

As matérias destacam os salários dos profissionais do setor, como sendo os que conquistaram os maiores reajustes nos últimos tempos. Várias são as fontes que indicam os avanços conquistados. O conhecido escritor e consultor de marketing estadunidense, Al Ries, por exemplo, é um dos grandes entusiastas das RP’s. Ele afirma que “hoje, para a maior parte das empresas, RP é importante demais para ficar atrás da propaganda. Sob muitos aspectos, os papéis se inverteram. A propaganda é a continuidade das relações públicas, por outros métodos e, só deve começar depois que o programa de RP estiver implementado e em andamento.” E completa, “além do mais, as RP’s são bem mais baratas”. Os órgãos representativos da categoria também estão mobilizados, promovendo a reabilitação da profissão.

Em Minas Gerais, um mercado até então tímido para as relações públicas, está havendo um grande aquecimento e uma reação pró-ativa por parte dos profissionais mais experientes. Eles estão partindo para a constituição de empresas do setor: agências, assessorias e consultorias. A iniciativa está ampliando o mercado de trabalho e fazendo uma verdadeira sensibilização do empresariado quanto ao valor das RP’s para as suas empresas. Especialmente porque Minas é um dos maiores mercados brasileiros de empresas cuja demanda comunicacional é mais de ordem institucional – área em que as relações públicas apresentam as técnicas mais adequadas para se atingir os objetivos organizacionais. Ainda que a nomenclatura usada não seja a que designa a atividade e a profissão, são as práticas há muito identificadas e garantidas por lei, em conselho de classe, como típicas da profissão de relações públicas que poderão fazer a diferença para empresas e instituições com essas características.

Entre os serviços mais procurados, destacam-se: Diagnóstico Organizacional; Planejamento da Comunicação Integrada; Endomarketing; Pesquisa de Opinião; Publicações e Produções Audiovisuais Institucionais; Atendimento ao Consumidor; Assessoria de Imprensa; Propaganda Institucional; Marketing Corporativo, Cultural, Governamental e Político; Organização de Eventos e Ações Promocionais.



São os novos tempos da comunicação.

Fonte: O Norte.net - Eugênio Magno é Comunicólogo

sábado, 6 de março de 2010

A mídia social e o fim do press release

Quantas horas um post no Twitter leva para chegar ao rádio, televisão e jornal impresso? Assessorias de imprensa ainda não quebraram o paradigma de uma comunicação ultrapassada. Agora tudo é relações públicas.

Nos últimos 14 anos, o mundo da informação mudou mais rápido do que nas décadas anteriores. Desde então, o analógico vem dando lugar ao digital em todos os setores. E a comunicação passa por um processo de reestruturação, pois no momento em que o press release completou 100 anos (2006), o que era sólido desmanchou-se no ar.

O que aconteceu? A evolução da internet, conhecida como web 2.0, revolucionou as formas de comunicação das pessoas e das corporações.

Hoje vivenciamos fenômenos como o Twitter, o microblog que permite que um cidadão comum faça chegar uma informação em tempo real, a qualquer lugar do mundo, em segundos.

Recentemente ele foi usado para alardear a morte de Michael Jackson, que seria confirmada pela mídia tradicional somente horas mais tarde.

Uma pesquisa realizada em julho de 2009 pela agência de comunicação Burson-Marsteller comprova que uma notícia divulgada no Twitter demora cerca de uma hora para aparecer em uma publicação online e pelo menos duas horas para sair nas emissoras de rádio.

A mesma reportagem pode levar mais de duas horas e meia para ser divulgada na TV, e oito horas para sair na mídia impressa.

Apesar da rapidez espantosa com que se espalha uma mensagem através desses novos canais, o mais interessante do fenômeno das mídias sociais é que agora não são necessários intermediários: uma empresa ou pessoa pode comunicar-se diretamente com sua massa de seguidores.

E os consumidores ganharam voz ativa.

Diante desses fenômenos da comunicação, cabe aos assessores de imprensa e relações públicas estudar cases, olhar para o público-alvo de seus planos de comunicação e criar as estratégias mais adequadas, sem medo de ousar, e ter em mente que um novo mundo requer uma nova forma de pensar.

Social Media é mais do que simplesmente integrar um blog ou uma rede social ao plano de comunicação de um cliente. É a oportunidade de envolver diretamente os consumidores dos produtos da empresa-cliente que queiram comprar ou recomendar produtos e serviços à sua rede de contatos.

O Twitter, assim como os blogs, as redes sociais (Facebook, LinkedIn) e sites de compartilhamento de conteúdos (YouTube, Flickr) são os novos veículos de comunicação usados pelo consumidor 2.0 para comentar produtos, serviços, marcas e atitudes.

Engajar e inspirar esses indivíduos exige novas técnicas, metodologias e uma inegável compreensão dos usuários de blogs e redes sociais para entender porque eles se interessariam pelo produto que sua assessoria representa.

A relevância da mídia digital ficou evidente no Festival Internacional de Publicidade de Cannes, que em 2009 premiou trabalhos de PR pela primeira vez.

Foi o engajamento espontâneo do cidadão americano que levou Barack Obama à presidência dos Estados Unidos, disse David Plouffe, gerente da campanha política premiada no evento, com os GPs de Titanium e Integrated.

Reconhecendo o DNA digital da campanha, Plouffe disse que o mérito da estratégia online foi facilitar o engajamento das pessoas que queriam mudanças. O mais notável é que a metade delas nunca havia participado de atividades políticas.

Cases como esse evidenciam que nesta nova era da comunicação, o mais importante é atender às necessidades do leitor. Cabe aos comunicadores montar suas próprias redes sociais de relacionamento e conhecer a fundo o gosto dos leitores/consumidores com quem eles querem falar, para que nossa notícia seja bem-vinda.

Parafraseando Brian Solis, autoridade em PR digital: na era digital, PR deixou de ser Press Release para transformar-se no que sempre deveria ter sido Public Relations.

Mas como encontrar essa tão falada audiência? Experimentando. Todos estão aprendendo, no dia-a-dia do trabalho, com a vantagem de saber que o ser humano é um ser sociável.

Como diz a monja Cohen, fazemos parte de uma grande rede social e somos responsáveis por nossos pensamentos, palavras e atos. Ao que ouso acrescentar: e pelas nossas omissões. Então, mãos à obra.

Por Fernanda Domingues