domingo, 17 de maio de 2009

Interior do interior

Já que o sono existe, por que não se dorme logo de uma vez?
Por que não apaga e apaga tudo o que há na cabeça?
Passe por baixo dos galhos baixos
E espere, à sombra, alguém lhe abrir a porta.
O seu sangue abrirá, e entrarás no refúgio,
A fortaleza em todos os problemas aceitáveis pela sociedade.
Esconde-se e aninha-se na proteção do amor infinito.
Chora...
Chora pela falta que lhe faz
Por sentir um membro deslocado
Por sentir tanta saudade...

E quando lhes gritavam o nome e vibravam com teus feitos? Incrível!
Sentava no tapete da sala na hora do jantar
E ouvia aquela música da animação.
Suada, cansada, faminta... feliz.
Vive pelo simples prazer de viver...
Agora tudo longe.
Pega um ônibus!
Pega um, pega quinze, trinta!
E vai ver quem dá sentido a essa tua vida!!

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